sexta-feira, 24 de abril de 2009

Atividade 3 - Semana 2

UNIDADE 1 – ATIVIDADE 3 – SEMANA 2

Dando continuidade à reflexão sobre Educação e Tecnologia, vamos assistir a entrevista do Prof. Dr. Ladislau Dowbor sobre Educação e Tecnologia e discutir sobre uma de suas idéias, mais especificamente quando o autor se refere ao seguinte trecho:

“....é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento, articuladora dos diversos espaços do conhecimento” (Dowbor, L., 2001)
Orientação didática:
1. Assista a entrevista:



2. Entre no Fórum “Educação e Tecnologia” para registrar sua contribuição e, ao mesmo tempo, conhecer e comentar sobre as contribuições dos colegas.

8 comentários:

Anônimo disse...

“... é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora do conhecimento. Articuladora dos diversos espaços do conhecimento.” (Dowbor, L. 2001). Ladislau propõe uma nova escola. Precisamos repensar que tipo de escola que queremos frente as grandes questões que são introduzidas pelo nosso meio social. Temos que identificar nossas falhas com relação ao ensino e procurar corrigir, direcionando para uma concepção de educar de forma mais ampla como propõe Dowbor. “O objetivo maior da instituição escolar seria de organização deste conhecimento, por exemplo: abrindo espaços de discussão e da introdução da interdisciplinaridade na escola, o que pressupõe objetivos maiores de reflexão daquilo que vai ser sugeridos como atividade aos alunos. Desta forma, estaria tendo uma função mais eficiente como coordenadores e articuladores do espaço do conhecimento. Da forma que está, parece que apenas estamos sendo funcionais preocupados com a transmissão dos conteúdos e com o prazo de aplicação dos mesmos. Meros lecionadores, onde acabamos reproduzindo um tipo de sociedade que promove pequenos grupos e marginaliza a maioria. Mais do que funcionais, temos que pensar: qual o meu papel na escola que trabalho? Para isso, é necessário fazer reflexões conjuntas a respeito das nossas práticas. Com isso, poderemos acenar para um futuro melhor para a comunidade escolar. A sociedade que vivemos apresenta um cenário nada animador no que concerne a vários fatores. Crise ética em todos os segmentos que leva a corrupção, onde recursos são desviados daqueles que mais necessitam de ajuda. Em conseqüência disso – a impunidade. Sabemos que as crises são inerentes ao sistema econômico que vivenciamos – o capitalismo. Atualmente a crise mundial, por este mesmo modelo ou modo de produção, espalhando seus tentáculos na maioria das nações globalizadas. Ele vive e sobrevive das crises, faz parte da sua lógica funcional. Nele alguns ganharão com a crise e uma grande parcela da população sofrerá as conseqüências dos seus mecanismos de funcionamento. Recessão, desemprego, marginalização, fome, miséria, crimes ambientais, corrupção, fazem parte desta sociedade que estamos inseridos. A escola está dentro deste mundo contraditório e injusto. Por isso a necessidade de repensarmos nossa prática docente. Que mundo desejamos e estamos construindo para nós, nossos filhos, irmãos em geral? O grande papel do educador tem a ver com a construção de uma nova consciência que venha a superar as dicotomias e contradições que nosso sistema criou. João Batista Dornelles

Anônimo disse...

Ladislau refere-se à dificuldade de acesso que os professores têm com relação às novas tecnologias. Da mesma forma, os alunos em sua maioria vivem as mesmas lacunas quanto a estes novos meios de conhecimento que estão aí. Ele questiona que entorno de uma década e meia estaremos “formando” este contingente que ocuparão um espaço em determinada profissão. Este trabalhador levará consigo a base de uma formação educacional eficiente ou deficitária. Vai depender da maneira como a escola vai moldar o seu currículo e principalmente, como pondera o autor, quanto à organização do grande volume de informações que nos chegam diariamente. Temos necessidades de conhecimentos em todas as áreas. Assim, ao contrário da mídia televisiva, a escola deve estar atenta ao seu verdadeiro papel na sociedade, que dado ao volume de produção de informações que chegam até nós, temos de peneirar e qualificar estas informações - alunos tratando da questão sob o ponto de vista da qualidade daquilo que vai ser produzido por eles e pela instituição escolar, e não da quantidade das informações que chegam à sociedade e à comunidade escolar. Esta realidade é bem vivida pela televisão que despeja na sociedade toda sorte de informações e que pouco contribuiu para a formação qualificada do povo brasileiro, tendo em vista que a maior parte da programação da mídia visual pouco é aproveitada quanto à formação cultural do povo. E nós, como professores e escola, temos que estar atentos em função de não reproduzir - práticas errôneas - da televisão, que conforme Ladislau atinge 92% da população brasileira. Afirma que novos espaços de conhecimento estão surgindo e o papel da escola deve ser de articuladora destes núcleos de ciência. Mais do que uma mente cheia de informações, propõe a qualidade das idéias que são produzidas pelo educandário, que através de uma metodologia adequada levará aos alunos a como realizar suas investigações na pesquisa. João Batista Dornelles.

feli disse...

Eu concordo com o Prof. Ladislau quando ele fala da necessidade de conhecimento em todas as áreas e a necessidade de acesso a esses conhecimentos. Quando ele aborda o volume de informação e a nossa capacidade de filtrar as informações significativas, e concordo também que a escola tem que encontrar o rumo e aprender a ter acesso a essas informações e que de forma democrática aconteça uma contextualização para que nós tenhamos um reequilíbrio educacional no país. Eu entendi que ele prega não só uma reformulação no currículo, mas que a escola seja menos lecionadora e mais articuladora do conhecimento, no meu entendimento isso é necessário,mas acredito que nada vai mudar no ensino fundamental e médio se a reformulação não acontecer na universidade com os novos professores que estão chegando.

Anônimo disse...

Concordo com o Prof Ladislau,mas creio que a escola esta com dificuldade de mudar a sua estrutura curricular e passar a ser uma organizadora de conhecimento.Sentimos que a metodologia tem ser interessante,mas os professores estão com dificuldade de enfrentar esta mudança.Acredito que a mudança só ocorrerá quando os cursos formadores de professores mudarem.A dificuldade esta na falta de preparo dos professores frente ao avanço tecnologico e como filtar informações necessarias para o conhecimento.A reformulação tem que ocorrer logo para que a escola tenha novamente um papel importante na sociedade com qualidade, sem violencia e viva.

Anônimo disse...

Considero relevante a colocação do prof. Dowbor de que há necessidade de novos conhecimentos em todas as áreas, porém muitos professores não tem acesso a eles, dificultando a realização de uma prática pedagógica inovadora. O ideal, como cita o prof. é que na escola se aprendesse a ter acesso a informações, ser capaz de organizá-las e saber selecionar as que são significativas. Mas para que isso ocorra é preciso que a escola seja uma facilitadora, deixando de ser tão lecionadora, com práticas tão isoladas da realidade. É preciso que ela permita uma interação entre o trabalho e a educação, pois a partir daí os alunos terão condições de serem inseridos no mundo do trabalho com uma visão mais ampla, sendo conhecedores da atual realidade, porque a terão observado e feito discussões acerca da mesma. E a realidade que vivemos hoje, com todas essas tecnologias existentes, clama por mudanças urgentes. Laura Janet (S. do Livramento)

Anônimo disse...

Sobre o comentário da Laura... você pondera sobre a questão do acesso às tecnologias para os professores em função do questionamento de Dowbor sobre a necessidade de conhecimentos em várias áreas. Grande parte dos professores não possuem computador. As dificuldades em função disso, tendem a aumentar. Nosso salário, com poder. aquisitivo baixo, acaba subsidiando questões vitais, não sobrando para investimentos nestas novas tecnologias. João Batista Dornelles

Anônimo disse...

Colega João concordo com você quanto a dificuldade dos professores de terem um computador em casa, não nego o fato de nosso salário não ser compatível com as necessidades que temos de nos atualizar, porém questiono a falta de vontade dos professores no momento em que lhe é oferecida a oportunidade de realizar um curso de informática, de graça, e tendo um laboratório na escola com todas as condições de uso, e o mesmo se nega a fazê-lo. A informatização está chegando nas escolas, os cursos são oferecidos, mas falta que o professor tenha a consciência que sua prática pedagógica está ficando ultrapassada, que tenha boa vontade e aproveite essas oportunidades para obter novos conhecimentos.É claro que obter novos conhecimentos é algo pessoal, não podemos obrigar os colegas a procurá-los, mas podemos sim, através de uma prática inovadora, buscar motivá-los para a busca do novo. Laura Janet

Tânia Sampaio disse...

“... é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora do conhecimento. Articuladora dos diversos espaços do conhecimento.” (Dowbor, L. 2001). Ladislau fala de uma mudança nos parâmetros educacionais atuais. Nos permite analisar uma série de questões relacionadas à introdução de maneiras diversificadas de produção do conhecimento e captação de informações dentro do modelo educacional atual. Seus posicionamentos fazem relembrar o modelo moderno de organização educacional baseado em incentivar a capacidade de cada indivíduo em particular, através do desenvolvimento de suas aptidões, conhecido como desenvolvimento de inteligências múltiplas. Apesar de bastante empolgante a visão do douto professor, a realidade enfrentada na sala de aula por professores e alunos atravanca e evolução dessas teorias e reforça o modelo de educação massificada com o qual convivemos hoje. É necessário uma modificação na raiz dos problemas, para posteriormente colhermops os frutos dessa mudança.